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Não basta termos uma caixa de ferramentas cheia se não sabemos utilizá-la

Quando alguém cria uma prática, essa pessoa busca alcançar resultados melhores ou de maneira mais fácil.  No mundo da agilidade, práticas podem ser utilizadas com as mais diversas finalidades:  formação de times, alinhamento de pessoas, realizar descoberta de produto de forma efetiva, garantir que a construção do produto gere valor, entre outras.

O que é bastante interessante nesse processo de criar novos métodos, frameworks e práticas, é que, ao fazer isso, a pessoa criadora está aportando sua experiência. Ou seja, está resumindo os aprendizados que teve ao tentar diferentes abordagens e cometer erros distintos. O resultado será, então, utilizado por outros como uma ferramenta para melhor lidar com diferentes tipos de desafios.

Tornou-se fácil montarmos uma caixa cheia de ferramentas para lidarmos com desafios devido ao fácil acesso que temos atualmente a diversas práticas “ágeis” para melhorarmos nosso trabalho.  No entanto, como diria o Tio Ben, “Com grandes poderes vem grandes responsabilidades”.

Não basta termos uma caixa de ferramentas cheia se não sabemos utilizá-la. É necessário entender a intenção da prática, os princípios e o porquê por trás daquele passo a passo. Se focamos somente em seguir uma receita, corremos o risco de passarmos a replicar práticas que não fazem sentido para o contexto em questão. Somente com o entendimento dos valores e princípios que queremos aplicar é que alcançaremos a autonomia de criar uma caixa de ferramentas cheia de frameworks, métodos e práticas e realmente entender quando utilizar cada uma dessas coisas.

Foi com essa mentalidade que o treinamento baseado no livro Sprint a Sprint foi criado. O objetivo é ajudar pessoas que buscam adicionar mais bagagem a suas caixas de ferramentas, porém de uma maneira diferente. O treinamento Sprint a Sprint foca em práticas para pessoas e para transformar um grupo de pessoas em um time. Práticas que, se utilizadas com o foco correto, podem te ajudar a aplicar o primeiro valor do Manifesto Ágil: “Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas”.

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